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18 Jun 2018 05:44
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<p>Tony Gallagher, editor do &quot;The Sun&quot;, um dos tabloides mais ruidosos e influentes do Reino Unido, olha pro governo de cima, literalmente. Visto de sua Reda&ccedil;&atilde;o no 12&ordm; caminhar, toda de vidro, o Pal&aacute;cio de Westminster parece um castelo de brinquedo, algo pra se divertir ou desprezar, &agrave; desejo.</p>

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<p>Gallagher bem como olha do alto para o editor do mais comedido &quot;Times&quot; de Londres, cujo escrit&oacute;rio fica um andar abaixo e que faz pergunta de preservar as cortinas fechadas. A hierarquia n&atilde;o passa despercebida a nenhum dos 2. No Reino Unido, depois da vota&ccedil;&atilde;o do &quot;brexit&quot;, o poder dos tabloides &eacute; evidente. Seus leitores, muitos deles com mais de cinquenta anos, trabalhadores que moram fora de Londres, parecem notavelmente com os eleitores que foram cruciais pro resultado do plebiscito do ano passado sobre a perman&ecirc;ncia pela Combina&ccedil;&atilde;o Europeia. S&atilde;o estes cidad&atilde;os da &quot;brexitl&acirc;ndia&quot; que os tabloides possuem a inten&ccedil;&atilde;o de retratar, no cora&ccedil;&atilde;o do territ&oacute;rio inimigo: ocupando moradias palacianas em alguns dos bairros de maiores valores de Londres, eles se consideram embaixadas da Inglaterra mediana em Londres.</p>

<p>Gallagher deixou tua marca em tr&ecirc;s dos jornais mais veementemente pr&oacute;-&quot;brexit&quot; do Reino Unido. Foi editor de &quot;The Daily Telegraph&quot;, um jornal conservador em formato standard, e vice-editor do mais mediano &quot;Daily Mail&quot;, um dos principais rivais do &quot;Sun&quot;, antes que Rupert Murdoch o comprasse, h&aacute; quase 2 anos. Juntos, esses 3 t&iacute;tulos s&atilde;o um pretexto central pelo qual 80 por cento da cobertura impressa da campanha do plebiscito se inclinaram pelo &quot;brexit&quot;, segundo busca da Escola de Loughborough.</p>

<p>Johnson, de cabelos despenteados e divertido, se tornou um dos principais arquitetos do &quot;brexit&quot; quando, 4 meses antes do plebiscito, colocou seu peso por tr&aacute;s de uma raz&atilde;o at&eacute; pois mais associada ao populista Partido da Liberdade do Reino Unido (Ukip). Por&eacute;m sua principal coopera&ccedil;&atilde;o ao &quot;brexit&quot; talvez remonte a mais de duas d&eacute;cadas. Proporcional em Bruxelas do &quot;Daily Telegraph&quot; no come&ccedil;o dos anos 1990, Johnson foi creditado por colegas rep&oacute;rteres como pioneiro na cobertura euroc&eacute;tica da UE, que desde dessa forma tornou-se a norma em enorme divis&atilde;o da imprensa brit&acirc;nica.</p>

<p>Martin Fletcher, um ex-editor de not&iacute;cias internacionais do &quot;Times&quot; que esteve em Bruxelas insuficiente depois de Johnson. Antes do plebiscito, acrescentou Fletcher, &quot;Boris fez campanha contra a caricatura de Bruxelas que ele mesmo idealizou&quot;. Os tabloides dizem que s&oacute; refletem as preocupa&ccedil;&otilde;es e os temores de seus leitores. No entanto seus cr&iacute;ticos dizem que envenenam o debate ao reagir aos piores instintos e preconceitos das pessoas, distorcendo os fatos e desenvolvendo um vigor de propaganda que p&otilde;e a intoler&acirc;ncia pela ordem do dia e molda a pol&iacute;tica.</p>

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<p>O elevador subiu, passando pelos escrit&oacute;rios de &quot;The Wall Street Journal&quot;, da ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Dow Jones, de &quot;The Sunday Times&quot; e &quot;The Times&quot;, at&eacute; voltar &agrave; reda&ccedil;&atilde;o de &quot;The Sun&quot;. Murdoch, o dono do jornal desde 1969, fica logo acima. Por&eacute;m ele tamb&eacute;m &eacute; conhecido por perder a esportiva. Gallagher passou amplo divis&atilde;o de tua carreira, cita ex-colegas que o descrevem como uma &quot;figura da morte&quot; que &quot;incute em seus rep&oacute;rteres o temor do diabo&quot;. Uma figura alta e magra, ele me conduziu at&eacute; uma cadeira voltada para uma vista panor&acirc;mica de Londres. Durante toda a nossa discuss&atilde;o, foi cauteloso e n&atilde;o sorriu muito, mas foi educado.</p>

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<p>Sem mais, Gallagher apontou para uma escada e explicou que a Reda&ccedil;&atilde;o do &quot;Sun&quot; &eacute; a &uacute;nica coisa no edif&iacute;cio com acesso direto ao andar da administra&ccedil;&atilde;o. Gallagher ainda desfrutava os resultados de um recente combate com o governo. Foi a primeira vez que os tabloides atacaram o governo de nove meses de May, e ela recuou rapidamente.</p>

<p>Gallagher, compartilhando que os jornais conseguem prosseguir atingindo certas d&uacute;vidas. O Reino Unido faz diversas de tuas leis, &eacute; claro. Todavia &eacute; uma possibilidade de modelo curioso. Um mais &oacute;bvio poderia ter sido a imigra&ccedil;&atilde;o. Procura de uma ex-jornalista do &quot;Times&quot;, Liz Gerard, mostrou que os tabloides martelaram a charada da imigra&ccedil;&atilde;o, com no m&iacute;nimo 30 mat&eacute;rias de primeira p&aacute;gina no &quot;Daily Mail&quot; nos seis meses anteriores ao plebiscito, e quinze no &quot;Sun&quot;. As manchetes —&quot;As fronteiras escancaradas da Gr&atilde;-Bretanha&quot;, gritou o &quot;Daily Mail&quot;— v&aacute;rias vezes tendiam a histri&ocirc;nicas. O Sun insinuou que as meninas refugiadas que chegavam ao Reino Unido mentiam a respeito de tua idade e deveriam atravessar por raios X dentais.</p>

<p>Uma semana antes, eu tinha achado Kelvin MacKenzie, um ex-editor e colunista do &quot;Sun&quot; que mais tarde foi suspenso por chamar de &quot;gorila&quot; um astro mesti&ccedil;o do futebol. Ele alegou que o jornal ainda refletia o &quot;cora&ccedil;&atilde;o pulsante da Gr&atilde;-Bretanha&quot; e que o &quot;brexit&quot; foi vitorioso por causa da imigra&ccedil;&atilde;o &quot;por 1000 milhas&quot;. Gallagher foi mais moderado. O &quot;Sun&quot;, que recruta alguns funcion&aacute;rios rec&eacute;m-sa&iacute;dos dos col&eacute;gios, tem um relacionamento quase pessoal com seus leitores, como se fosse um comparsa confidente no botequim.</p>

<p>Outros jornais do grupo de Murdoch apoiaram a continua&ccedil;&atilde;o pela UE, notou Gallagher, refletindo a posi&ccedil;&atilde;o de seus leitores. Entre este grupo estava a edi&ccedil;&atilde;o escocesa do &quot;Sun&quot;, que, como essa de os eleitores escoceses, apoiou a perman&ecirc;ncia pela UE. Gallagher. Todavia ele tamb&eacute;m foi um euroc&eacute;tico apaixonado durante anos. Todavia adicionou: &quot;A ideia de que desejamos de algum jeito atrair leitores avessos pra um ponto de vista que eles n&atilde;o teriam &eacute; ilus&oacute;ria&quot;.</p>

<p>Eram 14h30 e Gallagher neste instante tinha o boneco das p&aacute;ginas tr&ecirc;s a 29 do jornal do dia seguinte. Ele aguardava que a primeira p&aacute;gina abrisse com o funeral do policial morto no recente ataque terrorista a Westminster. A vi&uacute;va e o filho do oficial apareceriam em p&uacute;blico na primeira vez, o que poderia conceder imagens &quot;emocionantes&quot;, disse o editor.</p>

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